terça-feira, 13 de maio de 2008

O AQUECIMENTO GLOBAL


A combinação fatal do aquecimento global

A cada aumento de 1ºC na temperatura, cerca de 1 mil pessoas morrem por causa de doenças relacionadas à poluição do ar. A constatação é do pesquisador Mark Jacobson, da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. Por ano, Jacobson estima que a combinação de ar poluído mais gás carbônico (responsável pelo aumento da temperatura) resulte em cerca de 22 mil mortes.

A combinação fatal funciona assim: a concentração de gás carbônico aumenta a temperatura. Mais água evapora e aumenta a quantidade de vapor d’ água na atmosfera. Isso acelera a produção de ozônio – um gás que é bom quando está lá no alto da atmosfera porque reflete a radiação ultravioleta do sol, mas ruim quando em níveis mais baixos. Ele reage com facilidade, pode danificar construções, plantas e causar doenças respiratórias. Fora isso, o material particulado, emitido pelo escapamento dos carros, está por trás de doenças cardiovasculares.

XXIII ARRAIÁ DE RUA
JUNHO DE 2008 DE RODOLFO FERNANDES-RN.

O São João de Rodolfo Fernandes foi idealizado há 23 anos, hoje é destaque no calendário do RN, onde circula aproximadamente 10 mil pessoas durante os dias de festividade.
Festa que começou pelas ruas da cidade, em seguida passou a ser no mercado público, sempre com a presença de Rita de Cássia, Redondo e a Banda Som do Norte. Em 1998 ganhou uma estrutura maior, levando em consideração o espaço, por isso foi criado o “CORREDOR JUNINO DO FORRÓ”, para receber todos os visitantes que abrilhantam a festa vindo de outros estados e municípios.
Hoje, apresentam-se no corredor junino quadrilhas de vários estados, fazendo reverências aos grupos folclóricos existentes em diversos estados, valorizando a cultura popular, com quadrilhas estilizadas e matutas apresentadas por crianças, jovens e idosos.
Resgatamos ao evento, brincadeiras típicas e tradicionais no município como: corrida de jegue, pau de sebo e gato no pote.
O ARRAIA DE RUA é realizada pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Desporto, Associação e Cultural Esportiva Rodolfense-ACERF, Rádio Comunitária MARACAJÁ FM 104,9 e com total apoio da Prefeitura Municipal de Rodolfo Fernandes e o Governo do Estado. Terá inicio no dia 19 de junho, e vai até o dia 23 de junho. Venha conferir e se divertir a vontade.

SELO UNICEF MUNICÍPIO APROVADO


O Selo Unicef é o reconhecimento internacional dado pelo UNICEF aos municípios que apresentam esforços em suas ações para a melhoria de vida de crianças e adolescentes.
O UNICEF criou o selo com o objetivo de detectar e incentivar a construção de um município solidário e estruturado, participativo e zeloso por suas crianças e adolescentes. O projeto Selo UNICEF Município Aprovado, teve início no estado do Ceará em 2000 e em 2006 expandiu-se para outros estados, entre eles o RN, estes estados por sua vez comprometeram-se com o pacto “Um mundo melhor para a criança e o adolescente do Semi-Árido”, fortalecendo ainda mais a importância do selo para os municípios aprovados.
Em 2006, Rodolfo Fernandes mostrou um empenho que resultou na conquista do selo UNICEF, este ano não será diferente, pois os grupos de trabalho pró-selo já estão atuando nos seguintes eixos: Esporte e Cidadania, Cultura e Identidade Afro-Brasileira e Indígena, Educação para Convivência com o Semi-Árido e Participação Política de Adolescentes e Orçamento Público, e é através das ações desenvolvidas nestes grupos formados por crianças e adolescentes do município, com o auxílio dos mobilizadores e da articuladora pró-selo do município Neide Nazário que Rodolfo Fernandes se firma como forte candidato a conquista do Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2008.

Anjinhas das Covinhas - Rodolfo Fernandes / RN



Uma igrejinha construída na divisa entre os Estados do Rio Grande do Norte e Ceará, município de Rodolfo Fernandes, marca o lugar exato onde no ano de 1877 duas meninas irmãs morreram de fome e sede, quando acompanhavam os pais e outros vários retirantes na fuga de uma das maiores secas registradas na história desta região. Era Mãe Cândida que contava essa história aos netos, sempre que eles perguntavam sobre um clarão que viam naquelas bandas de chão, numa época onde ali energia elétrica ainda não existia. Um dos netos era Raimundo Honório Cavalcante de Oliveira, conhecido como Bento Honório, que em 1953 realizou o sonho de comprar a fazenda Sossego, e que acabou se tornando precursor de uma história de muita fé, que tem atraído pessoas de várias partes do Brasil: a história das Anjinhas das Covinhas.



História que é contada pelo próprio Bento Honório...

"No dia 24 de agosto de 1980 senti uma dor muito forte, no momento em que mexia em uma cerca da fazenda. Cheguei em casa muito mal, a ponto de desmaiar. Era uma quarta-feira. A família decidiu que eu deveria ir para Mossoró no outro dia. Estava tão mal que fiquei mesmo em Itaú, cidade vizinha, de onde retornei no sábado. No domingo, as dores pioraram. Nesta noite eu estava sentado numa cadeira do quarto, pouca luz, quando tive a primeira visão das meninas. Elas estavam em pé, na porta.

No dia seguinte fui internado no Hospital Almeida Castro, em Mossoró. Recebi soro e medicamentos, passei o maior sufoco, o maior sofrimento.

Por sugestão de vários médicos, entre eles o ex-deputado Laíre Rosado, fui transferido para o Hospital Geral de Fortaleza, que estava sem vagas. Fiquei então no Hospital Fernando Távora. Exames, medicamentos, banhos e ninguém sabia ainda o que eu tinha.

O Dr. Fausto falou que poderia ser hepatite. Mandou tirar sangue e não era. Dr. Célio mandou bater um raio-x, e nada. Pediram então uma Junta Médica. O dr. Afonso chegou a me desenganar, mas a decisão foi o isolamento, pois poderia ser uma doença contagiosa, talvez de rato ou outro animal. Fui então para o Hospital Geral para um isolamento de 10 dias. Sentia muita dor e paralisia no corpo todo, a ponto de nem conseguir dormir. Se morresse o corpo ficaria para estudos.

No primeiro dia, fiz uma cirurgia onde botaram um aparelho na minha barriga para que eu recebesse dois soros simultaneamente. Nesta noite faltou energia. Nos poucos segundos antes do gerador ser ligado, tive a segunda visão das meninas. Foi quando fiz uma promessa.
Uma amostra de meu sangue foi mandada para o Rio de Janeiro, o resultado viria com quatro dias. Durante este período não podia beber água, só soro. Ouvi dos enfermeiros que até as roupas de cama eram queimadas. Não podia receber visitas de ninguém.

No quarto dia, quando amanhecia, uma senhora e duas meninas entraram no quarto. Eu ainda estava bastante sonolento, mas lembro muito bem quando a mulher pediu a uma das meninas uma válvula para retirar o aparelho de soro que estava ligado ao meu umbigo. Ainda hoje vejo a mão da menina entregando esta válvula. Retiraram toda a aparelhagem e fizeram o curativo.

Quando Dr. Célio chegou perguntou quem havia retirado o aparelho e feito o curativo. Respondi que tinha sido uma senhora de branco e duas meninas. Ele logo pensou que eu estava delirando, mas quando procurou saber na equipe como aquilo havia ocorrido, e porque no prontuário não havia nada, ninguém soube dar a resposta. Foi quando contei para dr. Célio sobre minhas visões.

Em meio a perplexidade dos médicos, chegaram os exames com resultado negativo. Mandaram refazer. Mais quatro dias sem água, e agora recebendo soro pelo braço. Novamente resultados negativos. Na noite do 10º dia no isolamento, tive uma nova visão. Vi o local das covinhas com todos os detalhes: uma árvore caída e uma pequena lagoa marcaram aquela visão. E ouvi uma voz dizendo: "Com os poderes de Deus, o Sr. está curado".

No outro dia convocaram uma junta médica com 20 médicos. Não podiam atestar qualquer doença devido todos os exames darem negativo. Decidiram por minha permanência por mais dez dias no hospital. Depois teria que fazer exames regulares em 15, 30, 60 e 120 dias após a alta do hospital. Nenhum remédio foi recomendado." Bento Honório



Trinta dias exatos do dia em que havia saído de casa, Bento retornou com um Cruzeiro que encomendara em Fortaleza. Neste mesmo dia foi em busca do lugar que as visões indicaram. A partir daí começou a luta para erguer a igreja e dar a ela uma estrutura digna para receber os fiéis. Ele diz que não foi difícil devido ter recebido inúmeras doações de pessoas das mais diversas cidades, inclusive do sul do país, que não sabiam nem onde era Rodolfo Fernandes.

Durante anos realizou o sonho da construção da Igreja das Covinhas, a obra física. A obra espiritual, no entanto, está presente nas milhares de pessoas que todos os anos visitam a Igreja e o Cruzeiro, com suas histórias, preces e agradecimentos.



A Igreja das Covinhas está a 5 km da cidade de Rodolfo Fernandes, distante 130 km de Mossoró, e 400 km da capital Natal.