
É HORA DE CONHECER MELHOR NOSSA REGIÃO.
O UNICEF fez um alerta: o cumprimento dessas metas vai depender de um esforço concentrado no Semi-árido brasileiro. Essa região, distribuída entre os estados do Nordeste e o norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, é esquecida por todos, exceto em épocas de seca, quando imagens dramáticas de crianças doentes e mães famintas chegam aos lares brasileiros. No entanto, suas vantagens continuam desconhecidas: potencial natural, riqueza cultural e uma população capaz de se adaptar às condições climáticas.
O semi-árido não é seco, mas sofre com a má distribuição dos períodos de chuva, a escassez de rios perenes e o mau armazenamento da água, que acaba contaminada por vermes e pela utilização animal.
Não é possível mudar as condições naturais do Semi-árido, mas é possível conviver com elas. Condições climáticas não podem justificar essa situação de exclusão. É preciso corrigir a falta histórica de investimentos, de políticas básicas, de programas de geração de emprego e renda. Envolver a escola, a família e a comunidade na busca e execução de soluções locais. Por isso, o UNICEF lançou o pacto Um Mundo para a Criança e o Adolescente do Semi-árido, uma parceria entre governo e sociedade civil para dar dimensão nacional a um drama que há muito deveria estar na agenda política. O Semi-árido precisa de um Choque Social: mudanças concretas e reorientação de recursos, para garantir inclusão e justiça social. Trata-se de uma área onde o regime pluvial é irregular, com 400 a 800 mm anuais, seus solos são rasos, com ocorrência de vegetação do tipo Xerófila, resitente a longos períodos de estiagem. Estas condições intrínsecas de solo e água servem de base para a sua classificação em zonas de: caatingas, seridó, carrasco e agreste. As estiagens prolongadas ocorrem ciclicamente, trazendo efeitos nocivos sobre a economia da região e acarretando com isto, custos sociais elevados.
O projeto INVESTIGANDO O SEMI-ÁRIDO, que está sendo desenvolvido na escola Maria de Lourdes Cavalcante com a colaboração dos professores: Cristóvão, Edivaldo, Lucia, Wilson, Luiz Neto e Rita Fernandes e o empenho dos alunos do 6° ano A, B, C, e D 7° ano A e B do turno vespertino.